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Memórias do Contrabando

De 18 de junho a 31 de agosto
Autor / Organização - Museu do Sabugal

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A exposição Memórias do Contrabando pretende retratar alguns dos seus aspetos essenciais.

Optámos por correr o risco de nos apontarem milhentos pormenores que faltam e fazer incidir a mostra em apenas alguns pontos, que consideramos essenciais.

Servirá, porventura, para lançar um debate sobre a actividade ou, melhor ainda, trazer até nósquem nos possa fornecer novos dados, a acrescentar aos de que dispomos. Todas as achegas são desejadas…

O contrabando, actividade ilegal perante a lei, foi o ganha-pão das gentes raianas durante muito tempo.

Tentando escapar aos rigores das autoridades, e beneficiando frequentemente do apoio mais ou menos explícito dos vizinhos e amigos, assim se foi conseguindo acrescentar algum rendimento aos poucos proventos das actividades agrícolas ou afins. Nos tempos mais recentes, com o fim das fronteiras, fruto da integração europeia, foi dada a machadada final no contrabando. Perdura, no entanto, nas memórias das pessoas, nas estórias que se vão contando, na recordação das vítimas da actividade…

De dia, trabalhava-se a terra, de sol a sol, à noite ia-se ao Deus dará por montes e vales, com o carrego às costas. Os percursos eram feitos a pé ou a cavalo, por veredas estreitas e declives acentuados, por onde se tentava evitar ou fugir à Guarda Fiscal ou aos Carabineiros.

Temos já aqui as duas personagens centrais: contrabandistas e guardas, quem eram e como se relacionavam.

Claro que, para haver contrabando, tinha que haver produtos a passar de um lado pa ra o outro. Em relação a muitos deles, não se pode falar de circularem apenas num sentido: de acordo com a situação económica e política em cada país, sentiam-se necessidades diferentes e estimulava-se a vinda dos produtos.

O volfrâmio teve um papel muito importante em determinada época, razão pela qual lhe damos um lugar à parte.

Num mapa, fazemos a localização de alguns elementos mais importantes deste processo: jazidas de minério, postos da guarda, vias de passagem mais usuais…

Um último aspecto abordado é o da gíria quadrazenha. Apontada por alguns como elemento essencial da actividade, não quisemos deixar de lhe dar um lugar na nossa exposição.

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