Em colaboração com a Coopcôa, o espaço de exposições temporárias do Museu, a sua entrada e o largo junto à Câmara Municipal foram ocupados com muitos daqueles objetos com que os mais idosos conviveram no seu quotidiano e que, para muitos dos mais jovens, não passam de curiosidades quase esquecidas.
Os objetos de maiores dimensões, como o forcão, carro de bois, arca para cereais, etc. estavam dispostos junto à Câmara e no exterior do edifício. Não só as suas dimensões dificultavam a colocação dentro do espaço de exposições, mas também serviram como 'chamariz' para a visita.
Dentro do museu, os visitantes eram recebidos por um antigo alambique, após o que os objetos estavam agrupados por temas. Os visitantes puderam apreciar os diversos espaços domésticos, com a antiga louça, cama, cadeiras e tantos outros objetos. Ao mesmo tempo, foram ilustrados alguns dos processos tradicionais de fabrico artesanal: queijo, mel, azeite, pão, vinho, enchidos... A par dos instrumentos usados, pequenos textos explicavam o processo de fabrico, de um modo sucinto e claro.
Os trabalho agrícolas também estiveram presentes: os cereais e as batatas tinham um espaço reservado.
Um pequeno canteiro mostrava algumas das ervas aromáticas mais comuns: alfazema, segurelha, erva cidreira, hortelã pimenta e várias outras.
Podemos dizer que esta exposição constituiu um grande êxito, bem evidenciado pelo facto de ter sido visitada por mais de 4000 pessoas, ao longo das cerca de seis semanas de duração.
Muitos dos visitantes acabaram por também percorrer a exposição permanente do Museu que, assim, teve um número de visitantes superior ao habitual.
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